A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal ...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias ...
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve ... ninguém vê ... ninguém ...
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal ...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias ...
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve ... ninguém vê ... ninguém ...
Passado refletido em poças d' água
ResponderExcluirCreio que seja difícil deixar o passado e pensar por um momento que tudo ainda esta no mesmo lugar mesmo sabendo que não esta,e se questionar e se eu tive-se feito isso ou aquilo sera se mudaria o destino que a vida tomou? sera que mudaria o eixo da lua para poder vela de perto em minha poça de água. Por mais triste que seja, a vida é uma comedia ela te ilude e te da outros prazeres para esquecer, esquecer o presente o passado e se por um minuto piscar o futuro. mais a culpa da vida ser assim não é nossa somos apenas formigas em uma grande formigueiro, não sabemos nosso destino,se iremos se ver amanha ou nunca mais,talvez esse seja o limbo do sentimentos um lugar perdido vagando no passado para ter um pouco de esperançar de um dia no futuro ter os planos do passado que hoje jã não existe mais. ainda continuo no meu limbo ainda continuo aqui. j