Só existo de verdade quando estou escondida,
Numa brecha do tempo na escuridão...
Quando não há dor, nem fingimento
Somos só eu e o vazio.
O resto do tempo eu me sinto uma cópia falsificada de mim mesma.
Meu peito está cortado.
São rasgos os teus beijos afiados
Das feridas escapam um grito mudo
Como de um bebe abandonado, dentro de um saco na correnteza do rio.
Ninguém escuta a minha dor...
Podem te arrancar um braço, uma perna, tudo bem,
Você continua a viver...
Mais e a alma??
Sem ela você é apenas uma caixa de ossos chacoalhando por aí...
Dizendo existir em meio palavras escritas e ditas de forma totalmente erradas
Falsos amores...
Quizera eu sentir falsas dores...
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