terça-feira, 1 de novembro de 2011

A UM QUERIDO AUSENTE

A UM QUERIDO AUSENTE
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
 Hoje faz 4 anos que você se foi vô , mais eu só queria que soubesse que eu nunca te esqueçi e que todas as noites olho pro céu procurando a estrela mais brilhante pois sei que você é ela, e queria que soubesse que te amo muito e que sinto muito,muito, muito mesmo sua falta. TE AMO ♥

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bons Pesadelos

Bons Pesadelos
Voltem sempre!