O amargo no qual sonhei
Agora longe de tudo
Provei
Queria eu esquecer-me
Daquela noite de sábado
Do qual vinho meu amor foi derramado.
Era frio, distante
Mas nem sentia o vazio
O de horas, o de antes
Passavam em silêncio os instantes.
As noites se tornando dia
Feridas sendo curadas
Tristezas em alegrias
Lágrimas sendo enxugadas.
Desejos e planos se encontrando
Almas se entrelaçando
Quem dera eu desfrutar de tal veneno
Que é o amor
Me deixou a seco e se foi.
Gélida porem entristecida
Fui eu atrás desta
Que me enlouquecia
Nas veias pulsando
Ha como preciso desta bebida!
Mesmo sabendo que nada restaria
Se caso me deixasse
Provar a tal
Minha alma pus a venda
Quando desta provei desigual.
Tão desleal
Me perdi, morri!
Nos olhos de qual
Me pertenci.
Quando tentei voltar
O aroma me obrigava a ficar
E ficou, não cessou
Duas almas, perdidas, penadas
Queimando em dor
Seja lá como for
O Amor
O Amor
O Amor...
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