terça-feira, 19 de junho de 2012

Seja Lá como For


O amargo no qual sonhei
Agora longe de tudo
Provei
Queria eu esquecer-me 
Daquela noite de sábado
Do qual vinho meu amor foi derramado.

Era frio, distante
Mas nem sentia o vazio
O de horas, o de antes
Passavam em silêncio os instantes.

As noites se tornando dia
Feridas sendo curadas
Tristezas em alegrias
Lágrimas sendo enxugadas.

Desejos e planos se encontrando
Almas se entrelaçando 
Quem dera eu desfrutar de tal veneno
Que é o amor
Me deixou a seco e se foi.

Gélida porem entristecida 
Fui eu atrás desta 
Que me enlouquecia
Nas veias pulsando 
Ha como preciso desta bebida!

Mesmo sabendo que nada restaria 
Se caso me deixasse 
Provar a tal
Minha alma pus a venda
Quando desta provei desigual.

Tão desleal 
Me perdi, morri!
Nos olhos de qual 
Me pertenci.

Quando tentei voltar
O aroma me obrigava a ficar
E ficou, não cessou 
Duas almas, perdidas, penadas
Queimando em dor
Seja lá como for 
O Amor
          O Amor
O Amor...

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Bons Pesadelos

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